Depois de uma luta sangrenta com minha mochila acho o que procurava: uma caneta!
Achei tudo aqui dentro: DVD, CD- ROM, disquete, crachá de lanche com um chip, um chip (que eu nem sabia que tinha)! Menos a bendita caneta!
E eu queria escrever sobre isso mesmo, sobre o novo e o velho, estava com tantas palavras na cabeça, mas não estava na frente de meu computador, e tive que recorrer a um instrumento chamado caneta...
Neste momento (que escrevo) estou em outro campus de minha faculdade. Este não é de frente para o mar, é em um bairro residencial onde construções antigas e prédios novos brigam por um espaço na minha visão.
O novo e o velho, ou o clássico e o moderno? Na verdade não sei, não consigo adjetivar o que estou vendo. Ainda tem a natureza, para complicar, que tenta manter-se verde no meio de uma metrópole.
Tento usar minha imaginação e retirar os prédios novos para ter uma idéia de como seria minha vista... Realmente despoluiu... Mas... Para onde iriam as pessoas que moram nos prédios? Estes foram feitos para alocar o maior numero de pessoas dentro de m², mas isso já vai para a matemática ou física, e não tenho intimidade com nenhuma das duas.
Hoje estou num prédio usado para o curso de cinema, esperando para fazer uma matéria sobre livros, sendo aluna do curso de história, olhando a hora no meu celular...
Elementos tecnológicos estão tão presentes em nossa vida que nem percebemos mais a evolução, e nem os estragos que isso provocou em nós, humanos. O passado está tão presente que as vezes nem nos damos conta que somos agentes dele, que o ontem passou, que estamos fazendo a história, a nossa história.
Não estou olhando para uma simples vista de uma varanda antiga, o que estou vendo é sim o reflexo da dualidade de nossas vidas, da minha principalmente.
Estou aqui pensando no passado, estudando o passado, para o futuro, pensando no meu futuro. E no final eu fico sem saber o que é um e o que é o outro.
2 comentários:
Você consegue se expressar muito bem através de seus contos! Parabéns!
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